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A médica reumatologista, Gabriela Munhoz, de 31 anos, compartilhou em grupo de WhatsApp informações sigilosas sobre o diagnóstico de Marisa Letícia, internada desde o dia 24, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Após a quebra de sigilo, médicos escreveram mensagens de ódio em resposta.
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O grupo do WhatsApp, intitulado "MED IX", é composto por médicos que se formaram na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, no ano de 2009.
Ao saber do quadro clínico grave de Dona Marisa, o neurocirurgião Richam Faissal Ellakkis escreveu “esses fdp vão embolizar ainda por cima”, se referindo ao procedimento que fecha um vaso sanguíneo com o objetivo de diminuir o fluxo de sangue em um determinado ponto.
“Tem que romper no procedimento. Daí já abre pupila. E o capeta abraça ela”, completou.
De acordo com o Globo, quando Gabriela afirmou que a ex-primeira dama não tinha sido transferida, até o momento, para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o médico residente em urologia Michael Hennich, escreveu "Ainda bem!". A médica reumatologista respondeu com risadas.
Ao jornal, Michael declarou que não desejava ironizar a gravidade da situação de Dona Marisa. O médico residente disse que estava se referindo a um erro do corretor ortográfico, que corrigiu UTI por URO - referente à urologia.
"Eu disse ainda bem que ela não foi para a URO. Motivo: teria ido por engano para a especialidade errada. Não falei UTI", afirmou.
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