© Sputnik/Kremlin/Alexei Nikolsky/via REUTERS
A embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, condenou nesta quinta-feira (2) as últimas "ações agressivas" da Rússia na Ucrânia, em suas primeiras declarações públicas no Conselho de Segurança.
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"Nós queremos melhorar nossas relações com a Rússia. De qualquer modo, a terrível situação no leste da Ucrânia exige uma clara e firme condenação das ações da Rússia", frisou Haley.
Washington manterá as sanções impostas em 2014 à Rússia enquanto perdurar a anexação da península da Crimeia, informou a embaixadora.
"Os Estados Unidos apoiam o povo da Ucrânia que sofre há quase três anos sob a ocupação e a intervenção militar russas", acrescentou.
Essa primeira intervenção dos EUA no Conselho de Segurança após a posse do presidente Donald Trump, no entanto, difere do tom amigável que o republicano tem usado com Moscou. Ele já afirmou, por exemplo, que é uma vantagem ter a simpatia do presidente russo, Vladimir Putin.
Em março de 2014, em meio a uma crise política na Ucrânia, Moscou anexou a península da Crimeia, de maioria étnica russa. Kiev e o Ocidente acusa a Rússia de apoiar grupos separatistas no leste ucraniano, o que Moscou nega.
Também nesta quinta-feira, o Departamento do Tesouro dos EUA revisou algumas sanções contra os serviços de inteligência da Rússia para facilitar a venda de equipamentos eletrônicos ao mercado russo.
A medida fazia parte das punições impostas pelo ex-presidente Barack Obama às agências de inteligência de Moscou devido à suposta interferência na eleição que levou Trump à Casa Branca. Com informações da Folhapress.