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Advogados do Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, solicitaram nesta sexta-feira (3) pedido de progressão de regime para ele, que está detido no Complexo da Papuda, em Brasília, por envolvimento no esquema do mensalão.
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Caso o pedido seja acatado, Pizzolato pode passar ao regime semiaberto. De acordo com o G1, o pedido ainda aguarda análise da Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal.
O ex-diretor do BB foi condenado a 12 anos e 7 meses de crimes de formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro. Na última semana, ele foi transferido à solitária após a denúncia de que ele e outros detentos, incluindo o ex-senador Luiz Estevão e o doleiro Lúcio Funaro, tinham acesso a regalias no presídio.
A defesa de Pizzolato também pediu parcelamento da multa de R$ 2,49 milhões, definida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), quando foi condenado. O ex-diretor pediu para pagar 10% do que recebe na aposentadoria – de R$ 13,5 mil – todo mês.
Este pedido foi negado em 28 de dezembro de 2016 pelo juiz Valter Araújo, que “nessas condições, o sentenciado levaria pouco mais de 153 anos para concluir o pagamento, o que demonstra, por si, o quão absurdo seria o acolhimento da pretensão.”
"A declaração de bens e direitos, ademais, indica que o interno possui patrimônio que, embora não seja superior ao débito, é capaz de saldar boa parte do valor devido", concluiu o magistrado.