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Transmitidas pelo mesmo vetor, o mosquito Aedes aegypti, dengue, zika e chikungunya, juntas, cerca de 2 milhões de pessoas em 2016, segundo dados de novo boletim do Ministério da Saúde.
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Destas, chama a atenção o avanço dos casos de chikungunya no país. Ao todo, foram notificados pelos serviços de saúde 271.824 casos prováveis da doença no ano passado, um aumento de 606% em relação a 2015, quando houve 38.499 registros.
Também cresceu o número de mortes confirmadas: passou de 14, em 2015, para 196 no último ano.
Com alguns sintomas parecidos à dengue e zika, essa doença se diferencia principalmente pelas fortes dores que provoca nas articulações, e que podem se estender por meses.
A situação explica como, além do atual surto de febre amarela silvestre em algumas regiões, a chikungunya se transformou em um dos principais alertas de autoridades de saúde para este verão, período em que aumenta a infestação do mosquito Aedes aegypti.
"Nossa expectativa é que dengue e zika se estabilizem e que chikungunya tenha um número maior de casos neste ano", afirma o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
Ele minimiza, porém, a possibilidade de que haja um aumento semelhante ao ocorrido no último ano. "Deve haver um crescimento, não exponencial como esse, mas sim um pequeno crescimento", diz.
DENGUE E ZIKA
Apesar da preocupação diante de um possível novo avanço da chikungunya, os dados de 2016 mostram que o alerta de novos casos de dengue e zika não pode ser deixado a segundo plano.
Em todo o ano passado, foram ao menos 1,5 milhão de casos de dengue -uma redução de apenas 11% em relação ao ano anterior, quando o Brasil registrou recorde de casos da doença. Entre os casos, houve 642 mortes confirmadas.
Já a zika atingiu 215.319 notificações -no ano anterior, não havia registro de casos prováveis da doença. Os Estados com maior número de casos foram Rio de Janeiro, com cerca de 68 mil registros, Bahia e Mato Grosso, com 52 mil e 22 mil casos, respectivamente. Com informações da Folhapress.
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