© Ueslei Marcelino / Reuters
A Polícia Federal indiciou o empresário Eike Batista, o ex-governador Sérgio Cabral e outras dez pessoas em razão das investigações que resultaram na Operação Eficiência, no mês passado.
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Em nota, a PF afirmou que os indiciamentos foram feitos sob suspeita de "lavagem de dinheiro, corrupção ativa e corrupção passiva, além de organização criminosa". A corporação não informou os nomes nem os crimes atribuídos aos investigados. O relatório será enviado à Justiça Federal.
Eike é suspeito de ter pago uma propina de US$ 16,5 milhões ao ex-governador, por meio da conta Golden Rock, no TAG Bank do Panamá. Os recursos foram transferidos por meio de um contrato considerado fraudulento de intermediação de venda de uma mina de ouro.
O empresário foi levado nesta quarta-feira (8) à sede da PF para prestar novo depoimento. A polícia solicitou à Justiça Federal a nova oitiva para esclarecer contradições entre as declarações dos investigados.
Além de Eike, foram levados o advogado Flávio Godinho, braço direito do empresário no grupo EBX, o ex-secretário Hudson Braga, o ex-subsecretário Francisco de Assis Neto, o doleiro Álvaro Novis, e os ex-assessores de Cabral Ary Ferreira da Costa Filho e Carlos Emanuel Miranda. Todos estão presos. Com informações da Folhapress.