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O Festival Internacional de Cinema de Berlim, um dos mais importantes do mundo, começará nesta quinta-feira ( 9), e com ele também terão início suas mostras paralelas, onde está concentrada a maior parte dos filmes brasileiros que serão exibidos na edição deste ano do evento.
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Até o próximo dia 19, 12 obras de cineastas brasileiros serão apresentadas, um número positivo em relação aos anos anteriores.
Na seção Panorama, o país será representado por "Pendular", de Julia Murat; "Vazante", de Daniela Thomas; e a animação "Vênus - Filó, a Fadinha Lésbica", Sávio Leite. Já na Generation, mostra geralmente mais voltada aos jovens, aparecem "Não Devore Meu Coração!", de Felipe Bragança; "As Duas Irenes", de Fabio Meira; "Mulher do Pai", de Cristiane Oliveira; e o curta "Em Busca da Terra Sem Males", de Anna Azevedo.
Já na Panorama Special está "Como Nossos Pais", de Laís Brodansky, na Panorama Dokumente está "No Intenso Agora", do grande João Moreira Salles, e na Forum está "Rifle", de Davi Pretto.
Além disso, o Brasil também está presente em duas das principais categorias da Berlinale: a competição principal, com "Joaquim", co-produção com Portugal de Marcelo Gomes, e a competição de curtas-metragens, com "Estás Vendo Coisas", de Bárbara Wagner e Benjamin Burca. Já a Itália, que no ano passado conseguiu vencer o principal prêmio do festival, o famoso Urso de Ouro, com o documentário "Fogo no Mar", de Gianfranco Rosi, só teve três de seus filmes selecionados nesta edição e todos eles em mostras paralelas.
Na Panorama Special está "Call Me By Your Name", co-produção com a França de Luca Guadagnino, na Generation está "Amelie Rennt", co-produção com a Alemanha de Tobias Wiemann, e na Forum está "ORG", do italiano Fernando Birri. No entanto, as obras brasileiras e italianas são apenas 15 dos 399 filmes que serão exibidos a partir desta quinta em várias partes da cidade de Berlim, que abordarão, entre muitos outros temas, assuntos como o destino dos refugiados em diferentes partes do mundo, a homossexualidade e temáticas LGBT e até a Europa como um todo. (ANSA)
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