© REUTERS / ADRIANO MACHADO
A Polícia Federal concluiu um inquérito que investigou Rodrigo Maia (DEM-RJ). O documento, segundo informações do Jornal Nacional, da TV Globo, apontou “fortes indícios” de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
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O inquérito tomou partida nas mensagens de celular trocadas entre o presidente da Câmara e Leo Pinheiro, ex-presidente da empreiteira OAS, uma das encrencadas na Lava Jato. De acordo com a investigação, o parlamentar prestou “favores políticos” e defendeu interesses da construtora no Congresso Nacional nos anos de 2013 e 2014. Além disso, ele pediu à companhia R$ 1 milhão em doações eleitorais, que foi entregue oficialmente à campanha de César Maia, pai do atual presidente da Câmara.
Os investigadores consideraram que isso foi uma tentativa de esconder a propina. O Ministério Público Federal vai decidir ou não sobre a denúncia contra Maia.
INQUÉRITO
No inquérito, segundo o G1, a PF disse que "não restam dúvidas da atuação clara, constante e direta" de Rodrigo Maia em defesa da OAS no Congresso.
"Com base em toda a prova colhida no decorrer da presente investigação, logrou-se êxito em confirmar integralmente a hipótese inicial aventada, qual seja, a de que o deputado federal Rodrigo Maia efetivamente praticou diversos atos na defesa de interesses da Construtora OAS, durante os anos de 2013 e 2014, tendo, em contrapartida, solicitado doações eleitorais ao presidente da pessoa jurídica, José Aldemário Pinheiro Filho", diz a investigação.
OUTRO LADO
Rodrigo Maia negou as acusações e disse que jamais recebeu vantagem para apreciar qualquer matéria na Câmara.
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