© Valter Campanato / Agência Brasil
O governador do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão pediu em entrevista à Rádio Gaúcha, na manhã desta quinta-feira (9), que a Força Nacional de Segurança e o Exército fiquem de prontidão caso o governo precise reforçar a segurança no estado.
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A declaração foi feita por conta dos boatos de greve dos policiais militares do Rio que têm surgido nos últimos dias.
Contudo, o governador está confiante e acredita que não será necessária a intervenção, assim como está sendo realizada no Espírito Santo.
Não está na Constituição e não é permitido. É um erro. Ontem eu recebi todo o comando da Polícia Militar e já coloquei para o ministro Raul Jungmann e o ex-ministro da justiça, Alexandre, que ainda estava no cargo, que coloque a Força Nacional de Segurança e o Exército de prontidão."
Quando questionado sobre a crise financeira que assola o estado, Pezão disse que os servidores deveriam se aposentar mais tarde. Segundo o governador, 66% dos servidores do Rio se aposentam com menos de 60 anos e muito se aposentam na casa dos 40 anos.
Eu sei que professores e policiais têm um trabalho difícil, mas eu acho que eles têm que permanecer uns 5 ou 7 anos a mais contribuindo. A gente tem mais inativo do que ativo. O nosso déficit da previdência pública é de R$ 12 bilhões."
Em relação ao processo de usar ações da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) como garantia de empréstimos que devem ser utilizados para pagar o salário dos servidores, o governador disse que o tema está em andamento na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
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