© Salvador Scofano/ GERJ
O Tribunal de Contas do Rio de Janeiro aprovou um relatório que aponta um rombo bilionário no Fundo de Previdência Social do estado (Rioprevidência). E a bomba deve cair no colo de Sérgio Cabral e Pezão.
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De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o relator do texto, José Graciosa, diz que o Fundo de Previdência criou empresas em paraíso fiscal nos Estados Unidos para a realização de contratos de adiantamento de receita. Alguns cláusulas são consideradas inusitadas, como a exigência de prioridade no recebimento da dívida sobre a União ou então a retenção de 60% dos royalties de petróleo.
Foi nessa investigação que os técnicos do TCE constataram R$ 10,5 bilhões em débito no Rioprevidência. O comprometimento dos royalties futuros do petróleo é de até 2020.
Além disso, ainda de acordo com a publicação, a auditoria descobriu um escritório de advocacia que teria funcionado para assessorar o Fundo de Previdência estadual nas operações. O escritório não consta na Rioprevidência, mas, mesmo assim, levou R$ 16 milhões. O fundo, durante o ocorrido, tinha como presidente Gustavo Barbosa, que hoje é secretário de Fazenda do governo do Rio de Janeiro.
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