© Ricardo Moraes / Reuters
A manifestação contra a privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) na tarde testa quinta-feira (9) foi marcada por forte truculência da Polícia Militar, que disparou bombas de gás durante horas a fio, chegando a usar armas de fogo para dispersar o protesto dos servidores.
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Aos gritos de "fora Pezão, fica Cedae", manifestantes, lideranças sindicais e servidores protestaram contra a proposta de privatização da empresa, que é responsável pelo fornecimento de água e tratamento de esgoto no Rio de Janeiro.
Por volta das 15h30 da tarde, segundo agentes da polícia, manifestantes teriam jogado um coquetel de molotov contra a PM, que levou à dispersão da manifestação.
O que se seguiu daí foi a instauração do caos no centro da cidade, com lançamento de bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha durante a tarde inteira, gerando correria. Vidraças de bancos foram quebradas por manifestantes, que revidou os ataques da polícia lançando pedras.
Durante a repressão policial, foi registrado o uso de armas de fogo por parte dos agentes da Polícia Militar. O "caveirão" também circulou pelas ruas do centro para dispersar a manifestação.
No final da tarde, depois intensos confrontos, os servidores conseguiram se reagrupar em frente à Alerj e continuar com a manifestação.
Muitos manifestantes ficaram feridos por estilhaços de bombas jogadas pela Polícia. A PM informou que 6 agentes sofreram ferimentos durante os confrontos. (Sputnik Brasil)
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