Mulheres de PMs do ES: "associações não nos representam"

Acordo entre governo e associações de PMs e bombeiros garante a volta das atividades para às 7h deste sábado (11)

© Reuters / Paulo Whitaker

Brasil Crise 11/02/17 POR Notícias Ao Minuto

Associações de policiais militares e o governo do Espírito Santo entraram em acordo na noite desta sexta-feira (10) para dar fim ao movimento que mantém PMs fora das ruas há uma semana. No entanto, mulheres dos militares alegam que o protesto vai continuar. "Associações não nos representam", disse uma companheira de militar, que participa da Comissão de Negociação das Mulheres, Familiares e Amigos da Polícia Militar e Bombeiro Militar.

PUB

No documento, fica prevista a volta das atividades às 7h deste sábado (11), em todos os batalhões e quarteis. O governo estadual não atendeu ao pedido de reajuste salarial, mas ficou de apresentar uma proposta no final de abril deste ano, caso a apuração das contas públicas e os resultados fiscais do Estado permitam.

De acordo com o G1, o movimento de familiares afirma que ninguém foi avisado ou convidado para a reunião entre as associações e o governo do estado.

"Como mediadora das famílias de militares, só posso dizer pelas mulheres que elas decidiram em um coletivo que não vão aceitar isso. Não houve representação do nosso movimento. O governo quer que acreditem que acabou, que está feito o acordo, mas não fizeram acordo com a gente. Nossa proposta não foi aceita", disse a companheira de Policial Militar, que preferiu não se identificar.

Uma das mulheres que protesta na porta do Batalhão de Missões Especiais (BME), localizado em Vitória, negou também que a paralisação tenha chegado ao fim.

“Eles não podem fechar um acordo sendo que o movimento é das mulheres. Não tinha nenhuma de nós lá. A reunião tem que ser passada por nós da comissão. O movimento continua, agora é que começam as negociações, porque conseguimos mobilizar representantes do Governo Federal”, afirmou a manifestante, que também preferiu não ser identificada.

"A gente busca sempre um entendimento, mas talvez uma parcela dessas mulheres ainda insista em ficar. Vai ser necessário um trabalho de convencimento, esclarecimento. Se não aceitarem esse acordo, se os policiais não acatarem, podemos chegar ao emprego de algumas medidas extremas, como o emprego de forçar armadas, e não é o que a gente quer", declarou.

Nesta sexta (10), o secretário André Garcia afirmou que se for preciso, vai demitir todos militares e dar início a um novo concurso. Para outra companheira de PM esta declaração revela que o governo do ES tem verba. "Se o governo diz que pode demitir todo mundo e fazer um novo concurso, ele tem dinheiro para pagar o que é de direito", afirmou.

"Não queremos aumento de salário, queremos o reajuste da inflação, que é de direito. O governador antes se gabava da atuação da nossa polícia, da redução de homicídios, então porque agora se tornou uma pedra no sapato?", questionou.

Leia também: Governo e associações anunciam fim de motim dos PMs no ES

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

mundo Cazaquistão Há 5 Horas

Avião com 72 pessoas a bordo cai no Cazaquistão; há sobreviventes

fama Escândalo Há 22 Horas

Espero que a acusação possa ajudar outras vítimas de retaliação, diz Blake Lively

esporte Futebol Há 21 Horas

Libertadores 2025 confirma todos os times e potes após definição na Colômbia

fama Música Há 5 Horas

Hit natalino de Mariah Carey entra na 17ª semana em primeiro na Billboard

fama Festas Há 4 Horas

Cachorro de Anitta some na noite de Natal: 'ainda vai me matar do coração'

brasil Tragédia Há 20 Horas

Queda de ponte: 76 toneladas de ácido sulfúrico caíram no Rio Tocantins, diz ANA

fama Lgtbq+ Há 21 Horas

Desafiaram as Regras: Famosos LGBTQ+ que se assumiram com coragem

fama Natal Há 19 Horas

Veja as receitas que os famosos preparam no Natal

fama Relacionamento Há 23 Horas

Rumores apontam separação de Lilly Allen e David Harbour

esporte Prisão Há 5 Horas

Por que Robinho não teve direito à 'saidinha' e vai passar Natal preso