© Peruvian Police/Handout via Reuters
O Congresso do Peru retirou na sexta-feira (10) os benefícios concedidos ao ex-presidente Alejandro Toledo, que é considerado foragido e é alvo de um mandado de prisão internacional.
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Um automóvel, 150 galões mensais de gasolina e um funcionário que ficavam à disposição de Toledo foram retirados pelo Congresso peruano.
A vice-presidente do Parlamento, Rosa María Bartra, disse ao jornal "El Comercio" que a medida foi tomada "para proteger os bens do Estado".
Toledo é acusado de receber US$ 20 milhões (R$ 62,2 milhões) em propinas da empreiteira brasileira Odebrecht. O Ministério do Interior peruano ofereceu US$ 30 mil (R$ 94 mil) por qualquer informação que leve à sua captura e pediu à Interpol para emitir um alerta vermelho rapidamente para ajudar a localizá-lo.
Toledo não foi condenado por nenhum crime, mas um juiz determinou que os indícios descobertos até o momento justificam prendê-lo por até 18 meses enquanto acusações de tráfico de influência e lavagem de dinheiro são preparadas contra ele.
O ex-mandatário nega qualquer ilegalidade. Seu último paradeiro conhecido foi a França, que tem um tratado de extradição com o Peru.
O advogado de Toledo, Heriberto Benítez, negou que seu cliente esteja foragido e disse que estava esperando a decisão sobre um pedido de recurso. Benítez se recusou a dizer onde está Toledo, citando um acordo de confidencialidade entre ambos. (Folhapress)
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