© Ueslei Marcelino / Reuters
O advogado Sérgio Coelho e ex-sócio da ex-primeira-dama do Rio de Janeiro, Adriana Ancelmo, negou ao Ministério Público Federal (MPF) que tenha atuado em nome de empresas de Eike Batista, preso desde o dia 30 de janeiro.
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Eike disse que os documentos que revelam envolvimento do escritório de advocacia com o grupo EBX não foram encontrados porque o ex-sócio poderia tê-los retirado do escritório após rompimento da sociedade. Segundo Eike, estes documentos explicariam um repasse de R$ 1 milhão aos advogados.
Coelho, no entanto, afirmou que era Adriana quem articulava as negociações para defesa da empresa de Eike em uma disputa judicial. Ele disse ainda que chegou a analisar documentos do caso, mas não atuou porque logo deixou a sociedade do escritório, segundo publicado pela Folha de S. Paulo
Posteriormente à análise, soube que deveria ser emitida uma nota para pagamento de valor de pouco mais de R$ 1 milhão, o que totalizaria R$ 1 milhão líquido."
Presos, tanto Eike, quanto Adriana e seu marido Sérgio Cabral são réus da Operação Eficiência, um desdobramento da Lava Jato.
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