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A economia da Itália encerrou o ano de 2016 com crescimento de 0,9% em relação a 2015, número que está 0,1 ponto percentual acima das previsões do governo e de organismos internacionais.
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Ainda em caráter provisório, a cifra foi divulgada nesta terça-feira (14) pelo Instituto Nacional de Estatística (Istat), que promete dados definitivos para o próximo dia 1º de março. Se confirmada, terá sido a maior expansão no país desde 2010, puxada sobretudo pelos setores de indústria e serviços.
Em 2015, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da península havia sido de 0,7%, encerrando três anos consecutivos de recessão. Considerando apenas o quarto trimestre de 2016, a alta foi de 0,2% em relação aos três meses anteriores e de 1,1% na comparação com o mesmo período do ano retrasado.
Ainda lutando para sair da crise iniciada em 2008 e convivendo com elevados índices de desemprego, a Itália deve ter um crescimento semelhante ao de 2016 em 2017, segundo projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI).
No entanto, a retomada do país pode ser atrapalhada pelos efeitos da saída do Reino Unido da União Europeia, pela crise de liquidez que afeta os bancos italianos e pelas turbulências políticas que circundam Roma desde a queda do primeiro-ministro Matteo Renzi, em dezembro passado. (ANSA)
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