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Dentre os 31 projetos de lei que o prefeito Marcelo Crivella (PRB) quer aprovar após o carnaval, um pede alterações na Lei Orgânica do Rio de Janeiro. Se passar pelos crivos da Procuradoria Geral do Município e da Câmara de Vereadores, os agentes da Guarda Municipal passarão a trabalhar armados.
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O texto, que cumpre uma promessa de campanha de Crivella, não detalha ainda em quais situações os guardas estariam autorizados a trabalhar com armas de fogo. A Secretaria de Ordem Pública informou ao O Globo que a prioridade da administração municipal é garantir a autorização do uso de armas, inclusive as de choque, proibidas desde 2014.
Vereador que lidera a bancada do governo, Paulo Messina (Pros) admite que o tema é polêmico e que não será votado rapidamente. "Vamos ter que fazer uma ampla discussão com a sociedade sobre a conveniência de armar os agentes. E não seria uma proposta de fácil aprovação", disse ao jornal.
Messina explicou que é preciso ter 34 votos a favor para que a Lei Orgânica seja editada. Para ajudar nas contas, 51 vereadores compõem a Câmara e 32 integram a bancada governista.
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