Governo Trump desiste de briga na Justiça por decreto anti-imigração

A ordem executiva do presidente Donald Trump foi derrubada pela liminar concedida no dia 3 por um juiz de Seattle, referendada seis dias depois por uma decisão da Corte de Apelações de San Francisco

© Reuters

Mundo Ordem 16/02/17 POR Folhapress

O Departamento de Justiça dos EUA desistiu nesta quinta-feira (16) da batalha na Suprema Corte para retomar o decreto que proibia temporariamente a entrada de cidadãos de sete países de maioria muçulmana.

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A ordem executiva do presidente Donald Trump foi derrubada pela liminar concedida no dia 3 por um juiz de Seattle, referendada seis dias depois por uma decisão da Corte de Apelações de San Francisco.

No documento entregue aos tribunais, o governo afirma que o veto à entrada apenas de pessoas que nunca estiveram nos EUA, em vez de residentes no país e pessoas que retornaram, não enfrentaria dificuldades legais."Fazendo isso, o presidente abre caminho para proteger o país imediatamente em vez de buscar um litígio que possa consumir muito tempo", dizem os representantes do governo na petição.

A citação pode dar uma pista do que o republicano disse que pretende fazer na próxima semana, quando deve assinar um novo decreto para proteção do país, anunciado em entrevista coletiva nesta quinta.

"Tivemos um tribunal ruim, que teve uma decisão ruim", disse Trump. "O novo decreto estará muito mais preparado para o que eu considero ser uma decisão ruim".

O decreto derrubado previa a suspensão por 90 dias da entrada de cidadãos nascidos em Iêmen, Irã, Iraque, Líbia, Síria, Somália e Sudão e por 120 dias a de refugiados, com exceção dos sírios, vetados por tempo indeterminado.

Questionado sobre o que fará com os imigrantes que foram trazidos de forma ilegal para os EUA crianças, Trump disse que examinará a questão com "o coração". A situação afeta principalmente os imigrantes latinos.

Segundo ele, em alguns casos, essas crianças se tornam "membros de gangues e traficantes". "Mas você tem muitas crianças incríveis, diria que a maioria. E eu amo crianças, tenho filhos, netos". Com informações da Folhapress.

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