© REUTERS/Anna Filipova
O gelo marítimo no Ártico continua registrando seus piores níveis de inverno, onde difícil mesmo é encontrar gelo grosso e antigo na área em questão. Na tentativa de dar um basta no processo catastrófico, uma equipe de cientistas desenvolveu uma nova ideia radical para "recongelar" a área.
PUB
Assim, a equipe liderada por Steven Desch, da Universidade Estadual do Arizona, EUA, propõe montar um milhão de bombas eólicas ao longo do Ártico para tornar a água marítima em gelo, relata a revista da União Geofísica norte-americana Earth’s Future.
De acordo com os cientistas, as bombas poderiam adicionar um metro de gelo durante o inverno, levando em consideração que metade do gelo do Ártico atualmente tem espessura média anual de apenas 1 metro e meio. "Adicionar um metro de gelo durante o inverno é uma mudança significativa", dizem os pesquisadores.
A proposta da equipe é a mais recente no campo hoje conhecido como "geoengenharia": manipular deliberadamente o meio-ambiente para afetar o clima da Terra e reduzir o aquecimento global.
A maioria destas propostas está atualmente concentrada em duas questões particulares. O primeiro é espalhar uma fina camada de partículas de sulfato na estratosfera para refletir um pouco da luz solar que atinge a Terra. E a outra opção é conhecida como "bioenergia" e sugere capturar e armazenar o carbono através da energia de biocombustíveis e captura do CO2 emitido durante a combustão, armazenando-o no subsolo.
Essas não são as únicas ideias para salvar a terra, dizem os cientistas. Algumas delas são extravagantes e altamente controversas: começando com a criação de árvores artificiais, até construir um guarda-sol gigante. (SputnikBrasil)