Acionistas da Vale propõem acordo histórico que pulveriza controle

A proposta quer tornar a empresa uma sociedade "sem controle definido"

© Vale diz que apresentará defesa sobre ação do MP-MG após ser citada

Economia Mineradora 20/02/17 POR Folhapress

A mineradora brasileira Vale anunciou nesta segunda (20) que acionistas reunidos na Valepar apresentaram um novo acordo que vai pulverizar o controle acionário da empresa. A proposta quer tornar a empresa uma sociedade "sem controle definido", em uma iniciativa que busca aumentar a transparência e a governança da maior produtora global de minério de ferro.

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Com as mudanças, os acionistas da Vale pretendem listar a empresa no Novo Mercado, o mais alto nível de governança da BM&FBovespa, em até três anos.

Antes disso, a Vale passará por uma transição, com o aumento da autonomia do Conselho de Administração e a perda de poder dos atuais acionistas do bloco de controle. Isso também ajudará a limitar a força que o governo federal terá para interferir na companhia.

O presidente da Vale, Murilo Ferreira, disse ao jornal "O Globo" que "as reuniões prévias dos acionistas da Valepar deixarão de ser obrigatórias [nessas reuniões, os acionistas decidiam como iam votar no Conselho]. E os conselheiros não serão mais eleitos pela Valepar. O Conselho ganhará poder".

O atual acordo de 20 anos da Valepar, que expira em maio, será estendido até novembro para garantir a transição. Durante o processo, os detentores de ações preferenciais classe A da Vale poderão receber 0,9342 ações ordinárias -com direito a voto- por cada ação preferencial -sem direito a voto. A conversão será voluntária e feita com preços definidos a partir da média do valor de mercado dos dois tipos de ação nos 30 pregões da Bolsa anteriores a 17 de fevereiro.

A Valepar será então incorporada à Vale, o que significa que os hoje acionistas da Valepar passarão a ter ações diretamente da mineradora, deixando de ter como intermediária a holding, que controla 54% das ações ordinárias e é formada por Litel Participações (que reúne os fundos de pensão Previ, Funcef e Petros), Litela Participações, Bradespar, Mitsui & Co. e BNDESpar (BNDES Participações). Com informações da Folhapress.

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