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O senador italiano Carlo Giovanardi, de centro-direita, depositou na Comissão de Justiça da Câmara Alta um relatório que denuncia um suposto "tratamento brutal" contra o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato no Complexo Penitenciário da Papuda.
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No documento, o parlamentar pede para o ministro da Justiça da Itália, Andrea Orlando, "intervir" em favor do ex-banqueiro "antes que seja tarde demais". "As supostas garantias de tratamento humano do detento por parte do governo brasileiro foram completamente descumpridas", declarou Giovanardi.
Segundo o senador, Pizzolato estaria ameaçado pelas recorrentes rebeliões no sistema carcerário do Brasil. Desde que estourou a crise nas prisões, no início de 2017, não houve motins na Papuda, no Distrito Federal, apesar do "risco" divulgado por jornais brasileiros nos últimos meses.
No começo de janeiro, a esposa do ex-diretor do BB, Andrea Haas, chegou a enviar uma carta a Orlando questionando as garantias de segurança dadas pelo presídio. Condenado a 12 anos e sete meses de prisão por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do mensalão, Pizzolato foi extraditado pela Itália em outubro de 2015, encerrando uma longa novela judicial.
O ex-banqueiro, que tem cidadania italiana, tentou evitar sua expulsão de todas as maneiras, apelando até à Corte Europeia dos Direitos Humanos, mas todas as instâncias avalizaram a decisão do Ministério da Justiça. (ANSA)
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