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Depois de passar mal, na última segunda-feira (20), e de ser internado no hospital do Exército, em Brasília, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, entregou uma licença médica ao presidente Michel Temer, durante reunião realizada ontem (23), e deve ficar afastado das atividades até o próximo dia 6.
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Neste fim de semana, segundo informações da colunista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, ele deve ser submetido a uma cirurgia para a retirada da próstata, no hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre.
No início da semana, ele sofreu uma hemorragia causada por obstrução urinária e, após a realização de exames, descobriu um aumento da próstata.
Padilha sai no momento em que o empresário José Yunes, um dos melhores amigos do presidente Michel Temer, disse à Folha de S. Paulo ter recebido, a pedido dele, um "pacote" em seu escritório entregue por Lucio Funaro, tido como operador do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Em delação premiada, Claudio Melo Filho, ex-executivo da Odebrecht, afirma que enviou dinheiro vivo ao escritório de Yunes também a pedido de Padilha.
Ele não se pronunciou sobre as declarações de Yunes.
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