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O goleiro Bruno, ex-Flamengo, condenado pelo sequestro, assassinato e ocultação do cadáver de sua ex-namorada e mãe de seu filho Eliza Samudio, em 2010, conseguiu habeas corpus, segundo informações do Estado de Minas.
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“O alvará foi emitido na noite de ontem e já está na Vara de Execuções Penais de Santa Luzia”, disse o advogado Lúcio Adolfo ao jornal. A decisão foi tomada pelo ministro Marco Aurélio Melo, do Supremo Tribunal Federal
CASO
Eliza, na época do crime com 25 anos, havia tido um rápido relacionamento com o ex-jogador, que começou em 2008. Em 2009 ela anunciou que estava grávida dele, que não assumiu a criança.
A ex-modelo desapareceu após ter sido vista pela última vez no sítio do atleta em Esmeraldas, Minas Gerais, o que foi confirmado após uma quebra de sigilo telefônico do ex-goleiro, que acabou preso dia 7 de julho de 2010.
O inquérito foi concluído cerca de 20 dias depois, confirmando que a ex-modelo havia sido morta. Bruno Fernandes (principal suspeito), Luiz Henrique Romão (Macarrão), Marcos Aparecido dos Santos (Bola), Elenilson Vítor da Silva, Wemerson Marques de Souza (Coxinha), Dayanne Rodrigues e Fernanda Gomes de Castro foram réus no julgamento.
Luiz Henrique Romão (Macarrão) foi condenado a 15 anos por cárcere e homicídio de Eliza, e ocultação de cadáver. Fernanda Gomes de Castro foi condenada a 5 anos de prisão pelo sequestro e cárcere privado de Eliza e Bruninho (filho de Eliza com Bruno). Bruno foi condenado a 22 anos e 3 meses de prisão em regime fechado. Dayenne foi absolvida das acusações. Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi condenado a 22 anos.
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