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Isso porque, de acordo com ela, as vendas tendem a acompanhar a renda e os salários, cujos aumentos devem ocorrer a taxas mais modestas. "O comércio tem crescido de forma fraca e não é de hoje", disse a economista do ABC Brasil. "E daqui para frente deve continuar a acompanhar os salários e a renda."
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Mariana também destacou o comportamento do segmento de móveis e eletrodomésticos, que na margem caiu 0,2% em setembro em relação a agosto, mas foi o segundo item que mais contribuiu positivamente para a PMC na leitura anual, de setembro deste ano em relação ao mesmo mês do ano passado.
As vendas menores de móveis e eletrodomésticos mereceram destaque na avaliação do resultado feita pela equipe de economistas do Banco Fator, comandada por José Francisco Lima Gonçalves. De acordo com a análise da instituição, a queda no volume de vendas desse setor é uma demonstração de que o programa Minha Casa Melhor chegou ao seu limite. O programa prevê que os os beneficiários do Minha Casa, Minha Vida tomem crédito de até R$ 5 mil para comprar móveis e eletrodomésticos e paguem em até 48 meses.