© Nilson Bastian / Câmara dos Deputados
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) teve convite para palestrar no clube Hebraica de São Paulo retirado após protestos da comunidade judaica.
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De acordo com o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, mais de 3 mil pessoas assinaram um manifesto contra a participação presença do parlamentar num evento marcada para março.
O texto do abaixo-assinado diz que diz que Bolsonaro ataca as minorias “entre as quais, nós, judeus, nos encontramos. Ele é homofóbico, misógino, racista e antissemita por natureza e convicção. Idolatra a extrema direita neonazista e admira os torturadores da ditadura militar”.
Bolsonaro, que se batizou nas águas do Rio Jordão no ano passado ao lado do colega de partido Pastor Everaldo, já passou por situação semelhante em 2015, quando o clube Monte Sinai, do Rio de Janeiro, também recuou num convite de palestra.
O manifesto cita, ainda, nomes como Vladmir Herzog, Iara Iavelberg, Ana Rosa Kucinski, Gelson Reicher, Chael Charles Schreier, mortos durante a ditadura.
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