© REUTERS/Ricardo Moraes
A Portela finalmente voltou ao lugar mais alto do pódio do Carnaval do Rio. Desde a inauguração do Sambódromo, em 1984, a escola não vencia o desfile. E naquele ano a Mangueira ainda chegou a ser declarada a supercampeã. Sozinha, o Grêmio Recreativo de Madureira não levava o título desde 1980. Em seu segundo ano na escola, Paulo Barros conquista seu primeiro título e o quarto da carreira.
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Com o enredo “Foi um rio que passou em minha vida e meu coração se deixou levar”, a escola de Madureira conquistou a avenida do início ao fim, mesmo tendo entrado com a plateia um pouco fria após o grave acidente com o carro da Unidos da Tijuca.
A Mangueira entrou como favorita. Dominou o público, que cantou seu samba do início ao fim, mas problemas na evolução lhe tiraram alguns pontos importantes.
A Mocidade Independente de Padre Miguel levou o enredo “As mil e uma noites de uma Mocidade pra lá de Marrakech” para a Sapucaí. Seu ótimo desempenho na avenida garantiu a escola no desfile das campeãs.
O desfile deste ano foi marcado pelos acidentes. No domingo, logo no primeiro desfile (Paraíso do Tuiuti) um carro da escola se chocou contra a grade de proteção do setor 1 ferindo componentes da escola e jornalistas. Na segunda, um carro da Unidos da Tijuca deixando vários feridos, dois deles em estado grave. A perícia preliminar constatou que havia problema na solda do carro.
Apesar das especulações sobre qual escola seria rebaixada, a Liesa decidiu pouco antes da apuração das notas que nenhuma escola seria rebaixada para o Grupo de Acesso.