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A Itália confirmou nesta quarta-feira (1º) um crescimento de 0,9% em seu Produto Interno Bruto (PIB) em 2016, número que já havia sido divulgado de maneira preliminar no último dia 14 de fevereiro.
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Segundo o Instituto Nacional de Estatística (Istat), essa foi a maior expansão da economia italiana desde 2010, e o resultado está acima da previsão do governo, que era de 0,8%. A alta foi puxada sobretudo pelos setores de indústria (+1,3%) e serviços (+0,6%). Já o segmento de agricultura e pesca teve contração de 0,7%.
Além disso, o PIB da Itália retornou ao patamar registrado em 2000. Por outro lado, sua dívida pública, a segunda maior da União Europeia, voltou a crescer e atingiu a marca de 132,6% do Produto Interno Bruto, contra os 132% de 2015. Por sua vez, o déficit caiu de 2,7% do PIB para 2,4%.
O Istat também revisou os dados da economia em 2015, aumentando a taxa de crescimento de 0,7% para 0,8%, número que encerrou três anos consecutivos de recessão.
O país ainda luta para sair da crise iniciada em 2008 e convive com elevados índices de desemprego, mas sua retomada pode ser atrapalhada pelos efeitos da saída do Reino Unido da UE, pela crise de liquidez que afeta os bancos italianos e pelas turbulências políticas que circundam Roma desde a queda do primeiro-ministro Matteo Renzi, em dezembro passado.
A economia da Itália ainda sofreu em 2016 com os efeitos dos terremotos no centro da península e com os gastos para conter a crise migratória no Mediterrâneo. (ANSA)
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