© Athit Perawongmetha / Reuters
O Ministério das Relações Exteriores da Malásia anunciou que o governo do país expulsou o embaixador da Coreia do Norte. A decisão foi tomada após suas críticas às investigações sobre a morte de Kim Jong-nam, o meio-irmão do ditador norte-coreano, Kim Jong-un.
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O chanceler Anifah Aman divulgou um comunicado informando que o embaixador Kang Chol tem 48 horas para deixar a Malásia.
No início da semana, a Malásia exigiu que o governo da Coreia do Norte pedisse desculpas por críticas à investigação sobre o assassinato ocorrido no aeroporto de Kuala Lumpur. Como isso não ocorreu, o governo decidiu expulsar o embaixador.
Também deportado da Malásia, o químico norte-coreano Ri Jong Chol acusou polícia malasiana de ameaçar matar sua família para forçá-lo a confessar participação no assassinato. Segundo ele, a Malásia criou um plano para atacar a honra da Coreia do Norte.
Ri foi preso quatro dias após o assassinato, mas a polícia não revelou sua ligação com o crime. Duas mulheres foram acusadas de terem matado Kim Jong-nam usando uma arma química.
Distante do governo, Kim Jong-nam, de 45 anos, morreu em 13 de fevereiro envenenado por um gás neurotóxico que, segundo a Malásia, seria o agente VX, uma versão mais letal do gás sarin.
Desde o assassinato, a Coreia do Sul acusa a do Norte de eliminar Kim Jong-nam. Pyongyang rejeita a acusação e o encaminhamento da investigação malasiana.
TERRORISMO
Também neste sábado, o governo da Coreia Norte alertou os Estados Unidos de que "pagarão caro" se voltarem a incluir a Pyongyang na lista de países que incentivam o terrorismo, depois do assassinato do meio-irmão do líder norte-coreano Kim Jong-Un no mês passado, na Malásia.
"Os Estados Unidos vão tomar conhecimento do alto preço a pagar por suas acusações sem fundamento", afirmou o porta-voz da chancelaria norte-coreana, citado pela agência oficial KCNA.
A fonte assegurou que Pyongyang se opõe a "todas as formas de terrorismo" e acusou os Estados Unidos de quererem prejudicar sua reputação. Com informação da Folhapress.