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Os carcereiros do Complexo Médico-Penal de Pinhais, no Paraná, apontaram Eduardo Cunha como o detento mais “mala sem alça” do local. O ex-presidente da Câmara assim herda a o título de pior preso da Lava-Jato, alcunha que antes era de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras.
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De acordo com uma reportagem que será publicada na próxima edição da revista Veja, o peemedebista reclama de tudo e os protestos começam bem cedinho. Às 6 horas, quando é servido o café da manhã, Cunha, por exemplo, já critica o pão francês, dizendo que o alimento está velho ou amassado. As reclamações continuam no almoço. O deputado cassado costuma ficar com nojo da comida servida no local.
A publicação ressalta que Cunha chegou a dizer que não iria comer “aquilo”, quando recebeu sua marmita de isopor no dia 10 de fevereiro. “Aquilo” no caso era arroz, feijão, tomate, mandioca, alface e um bife de alcatra. Entretanto, ele mudou de ideia minutos depois e comeu.
Em outra ocasião, o marido da jornalista Claudia Cruz resmungou bastante por ter sido obrigado a sai da sua cela para que a faxina semanal fosse feita por uma outra equipe de detentos.
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