© Adriano Machado / Reuters
Atendendo ao apelo de dirigentes partidários e sindicalistas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve concorrer à presidência do PT. Ele aceitou o argumento de que seria o único capaz de reunificar a sigla e que qualquer outro nome poderia amplificar a disputa interna, conforme revelado pela Folha de S. Paulo.
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O lançamento do nome de Lula para o Presidência deve contar com o apoio de líderes internos. Em uma reunião realizada na semana passada, o ex-presidente concordou que sua candidatura seja apresentada às diferentes tendências do PT, e não seja endossada apenas pela sua corrente, a CNB (Construindo um Novo Brasil).
Alguns membros do partido, no entanto, não abrem mão de uma candidatura própria. Como é o caso de Valter Pomar (Articulação de Esquerda) e do senador Lindbergh Farias (RJ).
Dirigentes do Instituto Lula também são contra à candidatura do ex-presidente, pois acreditam que ele ficará com uma agenda burocrática muito cheia. Alguns defendem que a instituição, que enfrenta crise financeira e foi citada em esquemas de corrupção, se enfraqueça ainda mais com a ausência de Lula.
Como lembra o texto, a vontade da ex-primeira-dama Marisa Letícia, que morreu após um AVC em fevereiro deste ano, que queria que Lula reassumisse o controle da sigla para se fortalecer para concorrer à Presidência do país.
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