Corpo de cantora do hit 'Chorando se Foi' está no IML há 45 dias

Exame de DNA saiu dias antes do carnaval e familiares agora aguardam decisão judicial

© Reprodução

Brasil Rio de Janeiro 08/03/17 POR Notícias Ao Minuto

Quarenta e cinco dias após ter sido encontrado carbonizado dentro de um carro, o corpo da cantora Loalwa Braz ainda está no Instituto Médico Legal (IML) de Araruama, na chamada Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. Os familiares, que aguardaram cerca de um mês pela realização de uma exame de DNA, para reconhecimento dos restos mortais da ex-vocalista do Kaoma, espera agora por uma ordem judicial que autoriza retirada e o sepultamento.

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"A burocracia me impede de enterrar a minha irmã", desabafou Walter Braz, irmão da artista, ao UOL. Sem o exame de DNA comprovando se tratar mesmo de Loalwa, o corpo seria enterrado como indigente. "Tentamos fazer esse exame por nossa conta, mas não deixaram e tivemos que esperar a Polícia Civil do Estado do Rio sair da greve", afirmou Braz. O resultado foi emitido dias antes do carnaval, mas agora está, segundo ele, parado na Justiça.

O exame de DNA demorou cerca de um mês para ser realizado pela falta de nitrogênio líquido no Instituto de Genética Forense, na Região dos Lagos. "O material químico é usado para pulverizar o osso e fazer a confrontação com o DNA do filho dela e ser identificado. Os funcionários disseram que o nitrogênio não tem sido comprado por causa da crise do Estado e que, em casos de necessidade, eles pegam emprestado de outra instituição", explicou Braz, à época.

A Polícia Civil confirmou que, "em razão das restrições orçamentárias conjunturais, o nitrogênio empregado nos laudos vinha sendo obtido por doações realizadas por universidades, as quais agora também enfrentam carência do insumo". O nitrogênio líquido será comprado por uma empresa e doado ao projeto "Juntos com a Polícia". Ainda não há previsão da chegada do material, no entanto.

Crime

O corpo de Loalwa Braz Vieira foi encontrada dentro de um carro incendiado na Estrada da Barreira, no distrito de Bacaxá, em Saquarema. Dois dos três homens envolvidos nos crime foram presos. Um deles é Wallace de Paula Vieira, de 23 anos, funcionário da pousada há cerca de 15 dias.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Leonardo Macharet, o trio entrou na pousada e agrediu a artista com um pedaço de madeira. Loalwa teria gritado muito, o que fez com que os criminosos resolvessem levá-la para o carro onde o corpo foi encontrado carbonizado. "Ela estava viva no momento que a queimaram. Foi queimada viva. Essa foi a parte mais cruel", disse o delegado ao G1.

A polícia estima que cerca de 15 mil itens da pousada tenham sido roubados. Os dois suspeitos serão encaminhados nesta sexta-feira (20) para o Complexo Penitenciário de Bangu.

Leia também: Temporal castiga a Grande São Paulo e deixa dois mortos e três feridos

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