© Carlos Barria / Reuters
Figuras de destaque do Partido Republicano no Congresso dos Estados Unidos se recusaram nesta terça-feira (7) a apoiar as alegações do presidente Donald Trump de que ele teria sido espionado durante a campanha por seu antecessor, Barack Obama.
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"Neste momento, não temos nenhuma evidência disso", afirmou em entrevista coletiva o deputado republicano Devin Nunes, presidente da Comissão de Inteligência da Câmara.
No sábado (4), Trump postou no Twitter acusações, sem oferecer provas, de que Obama teria ordenado o grampeamento das telecomunicações do republicano e de sua equipe de campanha -"cara ruim (ou doente)!", disse ele sobre seu antecessor. Depois, o presidente pediu que o Congresso abra uma investigação sobre o assunto.
Assessores do presidente defenderam as alegações, enquanto ex-integrantes da administração Obama refutaram qualquer espionagem contra Trump. Os ataques do republicano, sem precedentes na Casa Branca, aprofundaram as divisões políticas em Washington.
Nunes, que integrou a equipe de transição de governo de Trump, disse que teria sido informado se Obama tivesse ordenado grampos contra o bilionário nova-iorquino durante o período eleitoral.
"O presidente é um principiante na política -entrou há pouco mais de um ano", declarou Nunes. "Penso que vocês [repórteres] muitas vezes levam ao pé da letra muitas das coisas que ele diz."
O líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, afirmou "não ter visto" nenhuma evidência de que o presidente foi grampeado.
O deputado Adam Schiff, líder democrata na Comissão de Inteligência da Câmara, disse que o comitê investigaria as alegações de Trump em breve, acrescentando que será "um escândalo" se forem falsas as acusações do presidente contra seu antecessor. Com informações da Folhapress.
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