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A Itália ocupa o quarto lugar entre os 35 países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (Ocde) em termos de tratamento salarial de homens e mulheres, embora ainda esteja longe de uma situação de igualdade.
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Os dados foram divulgados pela entidade nesta quarta-feira (8), por ocasião do Dia Internacional da Mulher, e são baseados nas remunerações brutas de 2015. Segundo a Ocde, os salários das mulheres italianas são em média 5,6% inferiores aos dos homens.
Entre os países que fazem parte da organização, a nação da bota perde apenas para Bélgica (3,3%), Luxemburgo (4,1%) e Eslovênia (5%). Já as maiores disparidades foram registradas na Coreia do Sul (36,7%), na Estônia (28,3%) e no Japão (25,9%) - a média dos 35 membros é de 14,7%.
A Ocde é formada sobretudo por nações da América do Norte e da Europa, além de Austrália, Chile, Israel, Japão, Coreia do Sul, Nova Zelândia e Turquia - nenhuma delas possui uma situação de paridade salarial entre homens e mulheres.
Contudo, apesar da posição de destaque entre os membros da Ocde, a Itália ainda está longe de alcançar a igualdade no mercado de trabalho. Segundo dados da Federação Nacional dos Dirigentes (Manageritalia), as mulheres ocupam apenas 16% dos cargos de direção no setor privado, mesmo com um crescimento de 20% em cinco anos.
Dirigentes do sexo feminino costumam aparecer com mais frequência nos setores de serviços e científico. Além disso, as mulheres ocupam 31,6% dos assentos nos conselhos de administração das empresas do país e representam apenas 3,2% do total de CEOs. (ANSA)
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