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Quando pensamos numa relação amorosa, os sentimentos que vêm à mente são: amor, respeito, amizade e cumplicidade. O abuso verbal ou físico não são atitudes que nos vêm à cabeça, mas, apesar de devastador, infelizmente há muitas pessoas que se se envolvem com pessoas abusivas e até violentas.
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É preciso estar atento – tanto os envolvidos como quem está à sua volta – aos sinais iniciais que até podem parecer inofensivos, mas que, segundo destaca a publicação The List, indicam uma relação abusiva. Saiba quais são:
O seu parceiro é extremamente ciumento e tenta lhe isolar. Ter ciúmes é normal e até saudável, mas se a pessoa parece ser particularmente possessiva e tenta lhe isolar dos seus amigos ou até familiares ou acusa frequentemente de você estar lhe traindo, é um grande indicador de que esta pessoa tem tendências para o abuso.
A outra pessoa está pronta imediatamente para um compromisso sério. Saíram algumas vezes e a outra pessoa já está pronta para morar junto ou até para casar? Este é um sinal de que a pessoa está tentando fazer a relação avançar rápido demais, podendo mostrar uma tendência para eventuais comportamentos possessivos. O melhor é tentar que as coisas avancem com mais calma e que se conheçam um pouco melhor.
O seu parceiro controla o seu celular e vasculha os seus e-mails e redes sociais. Alguns casais decidem compartilhar as senhas de forma a manter uma relação transparente. Desde que seja um mútuo acordo, não há problema, mas o mesmo não se aplica a vasculhar todo o celular do parceiro de forma a fazer acusações e perseguições – este tipo de controle não é saudável para ninguém.
A pessoa com quem você está passa lhe faz se sentir inferior e triste, mas depois pede desculpas e você acaba tendo esperanças irrealistas de que ela mude.
Fica chateado/a com facilidade e o humor está sempre mudando, acabando sempre por descontar em você e sempre sem motivos.
O seu parceiro culpa todo mundo pelos problemas que tem. Não tem trabalho? A culpa é do sistema. Agiu com brutalidade? A culpa é sua que lhe irritou. Em vez de assumir as responsabilidades pelas suas ações, está sempre pondo a culpa noutras pessoas ou circunstâncias.
Sente-se pressionado/a para ter relações sexuais. A outra pessoa lhe intimida, pressiona ou manipula para que façam sexo.
Mesmo não sendo violento, ameaça que será se não fizer o que ele/a quer e isso lhe deixa com medo.
Tem ideias muito rígidas em relação aos papéis que cada gênero deve ter. Recusa-se a fazer tarefas domésticas porque acha que isso é trabalho da mulher, ou nunca paga contas porque acha que o homem deve lhe sustentar, por exemplo.