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Com o objetivo de apaziguar os ânimos entre produtores de café - que defendem haver no país oferta do produto -, e empresários - que usam dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) para sustentar o pedido de abertura do mercado -, o governo fará leilão nacional de opções de compra do café do tipo robusta — também chamado de conilon. Hoje, há leilões desse tipo para o café arábica, considerado mais nobre.
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"Se não aparecer café [para ser vendido no leilão], teremos de dar a mão à palmatória e dizer que não tem", afirma o deputado Carlos Melles (DEM-MG), presidente da Frente Parlamentar do Café.
A solução foi acertada em reunião com representantes do setor e o ministro Marcos Pereira (Indústria), na última quinta-feira (9). O edital começará a ser debatido na próxima semana.
O leilão será uma forma de testar se há ou não oferta suficiente do robusta, usado pela indústria de café solúvel.
Segundo informações da Folha de S. Paulo, a Camex (Câmara de Comércio Exterior) chegou a determinar a redução da tarifa de importação do café robusta do Vietnã, seguindo recomendação do Ministério da Agricultura. Pressionado pelos produtores, o governo Temer suspendeu a medida.
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