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A Prefeitura do Rio estuda uma forma de aumentar as suas receitas e reforçar o caixa. De acordo com o prefeito Marcelo Crivella, entre as medidas avaliadas está a cobrança de contribuição dos aposentados do governo municipal. As informações são da Agência Brasil.
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Ele disse que irá cobrar, "se for necessário, a contribuição dos inativos, que votei contra quando foi aplicado no Congresso Nacional em 2004, mas que hoje, pela irresponsabilidade de administrações passadas, que quebraram com a Previ-Rio é uma das medidas que estamos estudando", disse.
Na semana passada, ao tomar posse, o presidente do Prev-Rio (Instituto de Previdência da Prefeitura do Rio), Luiz Alfredo Salomão, informou que estava em análise a cobrança previdenciária de inativos e de pensionistas, visando recapitalizar o fundo de aposentadorias e pensões dos servidores.
A cobrança seria de 11% sobre os proventos ou pensões que excederem o teto do Regime Geral de Previdência Social, deixando de fora os servidores inativos que recebem até R$ 5.531,31.
IMPOSTOS
Crivella destacou que o corte de gastos com a redução no total de secretarias para 11 não é suficiente para fortalecer o caixa. "Precisamos também aumentar as receitas. Tem uma série de medidas que estamos estudando, IPTU, o ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis)", contou.
Segundo o prefeito, as medidas, que estão sendo analisadas pelas secretarias de Fazenda, são para evitar que o município enfrente crise financeira. "Não queremos que o município caia na crise que caiu o estado, que não paga fornecedores, salários atrasados, uma crise na questão da segurança enorme...", apontou Crivella, acrescentando que a administração municipal está tentando negociar os empréstimos que foram realizados para fazer a Olimpíada de 2016.
O prefeito fez as declarações nesta segunda (13), após a cerimônia de recepção de 300 novos agentes que trabalharão com crianças que necessitam de cuidados especiais. No próximo mês serão contratados mais 300 agentes e até abril mais 300. Segundo Crivella, até agora havia apenas 150 agentes para cuidar de 14 mil crianças com necessidades especiais.
TAXISTAS
Também hoje o prefeito se encontrou com representantes de taxistas que fizeram uma manifestação que interferiu no trânsito na cidade, para reclamar da operação do sistema Uber e ainda dos aplicativos 99 e Easy Taxi. Conforme a categoria estes dois passaram a oferecer serviços feitos por veículos particulares.
Para o prefeito, esta questão foi judicializa e agora depende da justiça. Ele reconheceu que já houve algumas tentativas para solucionar a questão, tanto pelo ex-prefeito Eduardo Paes como pela Câmara Municipal, mas nada prosperou.
"Precisamos de uma decisão do Tribunal de Justiça. Até lá, tudo será precoce. Agora, nós vamos tomar todas as iniciativas que possam ajudar os taxistas, pois nós todos sabemos que com o aplicativo Uber eles foram prejudicados-los", disse Crivella. No encontro com representantes da categoria, segundo a Prefeitura do Rio, ele se comprometeu a analisar as reivindicações.
Algumas medidas em prol dos taxistas já foram atendidas em reuniões do vice-prefeito e do secretário Municipal de Transportes, Fernando Mac Dowell, com lideranças da classe. Uma das medidas foi o envio pela secretaria, na quinta-feira (9), de ofícios às administradoras dos aplicativos 99 Táxi e Easy Táxi solicitando a apresentação, até 30 de março, da relação com os nomes dos motoristas e placas dos veículos credenciados junto às empresas. Com informações da Folhapress.
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