© Kai Pfaffenbach / Reuters
Os poucos motoristas e cobradores de ônibus que aderiram à paralisação no Rio nesta quarta (15) em protesto contra a reforma da Previdência estão recebendo ameaças de punição das empresas onde trabalham. É o que diz o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio, que convocou o ato na noite de terça (14).
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Segundo o presidente do sindicato, Sebastião José, a adesão foi baixa, de cerca de 20% da categoria, mas ela aconteceu, principalmente, nas primeiras horas da paralisação, no início da madrugada. "Há a informação de que estão sendo suspensos. Isso quer dizer que não recebem por esses dias, não recebem folga remunerada nem cesta básica, podem perder as férias por faltas."
As empresas citadas por ele são Transporte Litoral Rio, Transportes Futuro, Viação Redentor e Auto Viação Jabour. Procurada, a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros ainda não se posicionaram.
Mais cedo, Sebastião José havia afirmado que a adesão era pequena devido à crise econômica do país e do Estado. "No Rio, a crise está pior do que em outros Estados. O trabalhador preferiu pensar no prato de comida hoje do que no seu futuro. Espero que haja adesão das outras categorias."
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