A morte da transexual Camila Albuquerque, na manhã desta quarta-feira (15), pode estar relacionada a outro crime. O Departamento de Homicídio e Proteção a Pessoas (DHPP) informou, no fim desta tarde, que o assassinato dela pode estar ligado ao do segurança do Olodum, Djair de Souza Assunção, de 40 anos, morto na tarde da segunda-feira (14), na Ribeira.
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O corpo de Djair, sepultado nesta tarde, no cemitério do Campo Santo, na Federação, foi alvejado com quatro tiros quando estava dentro de um carro, na Avenida Porto dos Mastros, por volta das 16h. Este seria o mesmo local no qual encontraria Camila. O corpo dela foi encontrado nesta manhã, dentro de um contêiner de lixo, com os punhos amarrados, e 15 tiros, no bairro de Águas Claras.
Delegado responsável pelo caso, Jamal Amad, coordenador da 3ª DH/BTS, disse ao Correio da Bahia que há indícios de que uma discussão entre o segurança e pessoas desconhecidas, há alguns dias, teria motivado o crime. “Acreditamos que se trata de uma vingança à morte dele”, afirma o coordenador da 2ª DH/BTS, o delegado Guilherme Machado, responsável pelo inquérito de Camila. A Polícia Civil pede para que, quem tiver informação sobre o caso, ligue para o Disque Denúncia, no telefone (071) 3235 - 0000.
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