Emprego formal cresce no Brasil após quase dois anos de queda

Foi a primeira vez que contratações superaram as demissões desde março de 2015

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Economia CLT 16/03/17 POR Folhapress

O presidente da República, Michel Temer, anunciou nesta quinta-feira (16) que em fevereiro foram criados 35,6 mil postos de trabalho com carteira assinada no Brasil. Foi a primeira vez que contratações superaram as demissões desde março de 2015.

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Em fevereiro de 2016, foram eliminados 104 mil postos de trabalho. Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) geralmente são divulgados pelo Ministério do Trabalho, sem coletiva de imprensa e na última semana de cada mês, mas foram antecipados para serem anunciados por Temer.

O emprego está voltando. É a notícia que eu mais queria dar. Depois de 22 meses de números negativos, foram gerados mais de 35 mil empregos. pic.twitter.com/PLUT25T2Ag

— Michel Temer (@MichelTemer) 16 de março de 2017

Depois de o Brasil registrar em 2016 o segundo pior ano da história no mercado de trabalho formal, 2017 começou com o fechamento de 40,8 mil vagas de emprego com carteira assinada em janeiro -havia sido o 22º mês consecutivo em que houve diminuição do emprego formal.

A tendência foi revertida no mês passado, quando o saldo foi positivo pela primeira vez desde março de 2015, quando 19,2 mil postos de trabalho com carteira assinada foram criados.

O desempenho de fevereiro foi puxado, principalmente, por serviços, que encerrou o mês com a criação de 50,6 mil vagas. Em segundo lugar, aparece a administração pública, com 8,2 mil vagas geradas, e em terceiro a agropecuária, com 6,2 mil postos criados.

A indústria de transformação, que em janeiro havia criado cerca de 17 mil postos de trabalho, vem em quarto lugar, com a criação de 3,9 mil vagas com carteira.

"Na indústria, o segmento de vestuário, indústria têxtil, vem se destacando", afirmou o coordenador de estatística do Ministério do Trabalho, Mário Magalhães. "Se os empresários da indústria estão contratando, estão acreditando que o poder de compra dos trabalhadores vai crescer".

No comércio, as demissões superaram as contratações. "Isso é fruto da sazonalidade. Esperamos a recuperação mais para a frente", disse Magalhães. Com informações da Folhapress.

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