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Dia 22 de março é comemorado o Dia Mundial da Água. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para conscientizar sobre a importância de utilizar este recurso natural de maneira responsável. De acordo com a nutricionista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Cintya Bassi, diariamente o organismo humano necessita de aproximadamente 1 litro a cada 35 kgs, variando de acordo com o clima do dia e idade da pessoa. Segundo Cintya, a água tem o papel fundamental de transportar diversos nutrientes necessários no corpo.
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“Compondo mais de 60% de nossos corpos, a água participa de praticamente todas as funções, auxiliando, ainda, na eliminação de toxinas e filtração renal. Isso melhora até mesmo a aparência da pele, diminuindo a ocorrência de celulites e rugas, sem contar que beneficiam as fibras de colágeno que sustentam a pele e precisam de água para se renovarem”, comenta a nutricionista. De tal forma, a ingestão de líquido no decorrer do dia é imprescindível, tanto por meio de alimentos, quanto bebidas. “Os alimentos que mais contém água são legumes, frutas, leite e carnes. Porém, essa não deve ser a única forma de hidratação, também devendo ingeri-la em sua forma pura, sucos e água de coco”, orienta.
Uma dúvida que as pessoas costumam ter é se a água com gás também é considerada saudável. A profissional explica que, assim como a mineral, a com gás é uma importante aliada à hidratação. “A diferença entre as duas é o fato da água com gás ter adição de dióxido de carbono, o qual se consumido em grandes quantidades pode causar irritação gástrica”, esclarece. Mesmo quando estamos sem sede, é aconselhável beber água,“em condições normais, a sede é um bom lembrete da necessidade de bebê-la. Porém, em situações especiais, como transpiração excessiva ou clima quente, a sensação de sede pode não acompanhar a necessidade”, comenta. Quando a ingestão de água é insuficiente, o organismo pode apresentar sintomas de desidratação, como boca e pele seca, olhos fundos, cansaço, dor de cabeça, tontura, entre outros. Em casos graves, pode até evoluir para queda de pressão arterial, perda de consciência, convulsão, coma, falência dos órgãos e morte.
“O organismo não é capaz de armazenar água, por isso a quantidade de líquido no corpo precisa ser constantemente reposta. Lembrando que, depois do oxigênio, a falta de água é o que mais afeta o organismo, que só suporta ficar sem água até, no máximo, dois ou três dias”, alerta. De acordo com Cintya, a água só é limitada em caso de hiponatremia – nível baixo de sódio no sangue, o qual é diluído ainda mais na presença de água em excesso – insuficiência renal ou cardíaca. Também durante as refeições o ideal é ingerir pouco líquido, pois, se consumirmos mais de um copo, pode dilatar o estômago.