Maia defende voto em lista pré-ordenada e financiamento público

Presidente da Câmara disse que o Brasil precisa ter um novo sistema eleitoral nas próximas eleições presidenciais

© Zeca Ribeiro/ Câmara dos Deputados

Política Entrevista 20/03/17 POR Estadao Conteudo

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu em coletiva de imprensa a adoção de um sistema eleitoral com voto em lista pré-ordenada e financiamento público. Na entrevista, após uma palestra na capital paulista, Maia disse que o Brasil precisa ter um novo sistema eleitoral nas próximas eleições presidenciais, em 2018.

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"Eu espero que a gente possa ter um novo sistema eleitoral para o Brasil em 2018. Pode ser o voto em lista pré-ordenada, pode ser o sistema misto, o modelo Alemão, que tem metade de lista mista e voto distrital. Pode ser o distrital", afirmou. "Eu defendo e tenho defendido o da lista pré-ordenada pelo financiamento público", destacou.

Pelo sistema defendido por Maia, o eleitor vota no partido, cuja cúpula definirá uma lista ordenada dos candidatos que serão eleitos. A sigla que tiver mais votos conseguirá o maior número de cadeiras, que serão ocupadas pelos primeiros da lista. Hoje, o eleitor vota diretamente no candidato. Para valer nas eleições de 2018, novas regras teriam de ser aprovadas no Congresso até outubro deste ano, pelo princípio da anualidade.

Maia afirmou ainda que qualquer modelo usado em outros países pode ser testado no Brasil. "Acho que qualquer modelo existente no mundo, não uma nova invenção brasileira, qualquer desses modelos que têm dado certo tanto nos Estados Unidos quanto na Europa precisam ser testados no Brasil", afirmou. Para o presidente da Casa, "o Brasil não pode entrar na próxima eleição com esse sistema que está".

Terceirização

Após garantir que a Câmara votará e deverá aprovar o projeto da terceirização entre terça e quarta-feira desta semana, Maia disse que o texto a ser colocado em pauta - apresentado em 1998 - é melhor e mais abrangente.

No Senado, tramita outro texto sobre o mesmo tema, aprovado pelos deputados federais em 2015. Os dois textos podem ser votados e sancionados de forma complementar pelo Planalto. "Estamos negociando alguma coisa no Senado, mas o da Câmara é o melhor texto, o mais abrangente", disse Maia.

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