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Seis ministros do governo Michel Temer foram afastados dos cargos após delações da Lava Jato. E a previsão é que a temporada de depoimentos dos ex-excutivos da Odebrecht ainda leve tempo ruim para o Palácio do Planalto, atingindo cerca de 1/3 dos principais aliados do presidente.
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Com nove ministros na lista enviada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF), com pedido de abertura de inquérito por ligações com a empreiteira, como revela O Globo, Temer determinou que os titulares das pastas só serão afastados do governo em caso de ações penais.
Segundo o Valor Econômico, um dos comprometidos seria o Ministro da Agricultura, Blairo Maggi. A lista de Janot inclui ainda Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria-Geral), Aloysio Nunes (Relações Exteriores), Bruno Araújo (Cidades), Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia) e Marcos Pereira (Desenvolvimento). Os oitavo e nono nomes ainda não foram divulgados.
Outros dois ministros também estão na lista, mas os nomes deles ainda não foram divulgados. "A chance de estar nesse negócio é zero. Não tem a mínima chance. Nunca tive negócio com esses caras. Minha única relação com eles (Odebrecht) foi pagar pedágio na rodovia que eles construíram", declarou Blairo Maggi, ao Globo, nesta terça-feira.
Rodrigo Janot pediu que o STF abrisse inquérito contra 83 deputados, ministros e senadores. O procurador que investigar ainda dez governadores e políticos, como os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, além dos senadores Aécio Neves e José Serra.
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