© Instituto Zuzu Angel
Segue para sanção presidencial o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 22/2017, que inscreve o nome de Zuleika Angel Jones, a estilista Zuzu Angel (1921-1976), no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria.
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Aprovado pelo Plenário do Senado nesta quarta-feira (22), o projeto da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) também altera a Lei 11.597/2007, que criou o livro, para explicitar que ele se destina a registrar o nome de “brasileiros e brasileiras” que tenham oferecido a vida à pátria, para sua defesa e construção, com excepcional dedicação e heroísmo. As informações são da Agência Senado.
Zuzu Angel ficou conhecida por utilizar os desfiles de moda como forma de denunciar a ditadura militar, que, no início da década de 70, torturou e assassinou seu filho, Stuart Angel Jones. Em 1976 a estilista morreu vítima de um atentado ao dirigir pela Estrada da Gávea, no Rio de Janeiro.
Ao relatar a matéria em Plenário, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) destacou a biografia de Zuzu Angel e sua luta pela manutenção dos direitos humanos.
— Ela levou o desaparecimento do filho ao mundo inteiro. Depois de sua morte ela foi homenageada em livros, filmes e músicas — contou a senadora, que declamou a letra da canção “Angélica”, composta por Chico Buarque, em homenagem à estilista.
Heroínas da Pátria
Atualmente são cinco as mulheres inscritas no chamado “Livro de Aço”: Jovita Feitosa, voluntária do Exército na Guerra do Paraguai; Clara Camarão, que combateu os holandeses na Batalha dos Guararapes, a enfermeira Ana Néri e as revolucionárias Anita Garibaldi e Bárbara de Alencar.
O Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria é um registro de personagens que protagonizaram momentos marcantes da história do Brasil e ajudaram a construir a identidade nacional. Com páginas de aço, ele fica exposto no terceiro pavimento do Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, localizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF).
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