Na última semana, pesquisadores do Food for Health Ireland, da University College Dublin, na Irlanda, apresentaram novos estudos sobre o impacto de uma dieta rica em laticínios, realizada com 1.500 pessoas entre 18 e 90 anos. Os cientistas concluíram que os alimentos lácteos, especialmente o leite e o iogurte, podem auxiliar no controle do peso e da pressão arterial, e que o consumo de queijo não está associado às alterações nos níveis de colesterol ruim, o LDL. Outros estudos, no entanto, já sugeriam que a gordura presente no queijo não altera o colesterol devido ao conjunto de ingredientes que ele contém.
PUB
Leia também: 5 dicas para preparar o 'macarrão perfeito', segundo químicos
Uma das possíveis explicações é a de que as gorduras concentradas nos queijos têm efeito cardioprotetor, ou seja, elas são capazes de bloquear parte da formação de colesterol e triglicérides no fígado. Os resultados são polêmicos, segundo explica Juliana Dantas, nutricionista do HCor – Hospital do Coração de São Paulo: “Diretrizes brasileiras defendem que a ingestão de gorduras saturadas deve ser feita com cautela para manter os níveis de colesterol saudáveis. No caso especifico dos queijos, o ideal é dar preferência ao consumo daqueles menos gordurosos e evitar o consumo irrestrito de queijos brancos”, alerta.
Os queijos e suas versões
O queijo é produzido com diferentes tipos de leite: de vaca, de cabra, de ovelha, de búfala. Este alimento possui uma concentração láctea constituída de proteínas, lipídios, carboidratos, minerais, cálcio, fósforo e vitaminas, especialmente a A, B2, B9, B12 e D. De acordo com Juliana, a coloração do queijo nem sempre indica o teor de gordura. “Os queijos claros possuem gordura saturada. O equilíbrio entre as quantidades de gordura, cálcio e sódio é fundamental na hora de diferenciar os melhores a serem consumidos”, explica.
Na galeria acima, confira as diferenças entre os tipos de queijo e como consumi-los de forma saudável.