© Suhaib Salem/Reuters
As Forças Armadas iraquianas decidiram suspender a reconquista da parte ocidental de Mossul ao Estado Islâmico (EI - grupo terrorista, proibido na Rússia). Moradores do epicentro do conflito armado denunciaram que os ataques levados a cabo pelo Iraque e a coalizão internacional destruíram edifícios e mataram muitos civis. Também foi relatado que os extremistas usaram civis como escudos humanos e abriram fogo contra eles para lhes impedir de fugir das áreas controladas pelos terroristas.
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"O grande número de civis na parte antiga da cidade obriga-nos a suspender as operações e a rever nossos planos", disse porta-voz da Polícia Federal iraquiana, citado pela Reuters. Ele acrescentou que é necessário reconsiderar as táticas, e que agora "nenhuma operação continuará".
"Precisamos ter a certeza de que a expulsão do EI da antiga cidade não custará baixas entre população civil. Precisamos realizar operações que não levem a danos para civis", sublinhou o porta-voz da Polícia Federal.
A operação para reconquistar Mossul, capturada por militantes do grupo terrorista EI em 2014, iniciou-se em outubro do ano passado. Com o apoio de diversos aliados, Bagdá conseguiu retomar o controle sobre a parte oriental da cidade em janeiro, mas os combates continuam na parte ocidental. Em 24 de fevereiro, as tropas governamentais do Iraque conseguiram reconquistar a base militar e uma aldeia a sudoeste de Mossul, entrando nos bairros civis, localizados na zona oeste da cidade, e retomando controle total do aeroporto. Com informações da Sputnik News Brasil.
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