© Jane de Araújo/Agência Senado
Depois de o presidente do Senado, Eunício Oliveira, afirmar na última quinta-feira (23) que o projeto que regulamenta a terceirização em análise no Senado pode servir como complementação à matéria sobre o mesmo tema aprovada na Câmara, na quarta-feira (22), o deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), relator da reforma trabalhista na Casa, com o consentimento do Planalto, vai tentar convencê-lo a não colocar em pauta o texto que poderia amenizar o já aprovado pelos deputados.
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A reunião entre os dois deve ocorrer nesta terça-feira (28). Marinho também deve se encontrar com o líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR).
O projeto que tramita no Senado é considerado uma alternativa à proposta aprovada na Câmara, tida como muito liberal por sindicatos e pela oposição.
No entanto, de acordo com informações da Folha de S. Paulo, a missão de Marinho será convencer Oliveira a, em vez de patrocinarem uma norma alternativa, os senadores citem pontos que julgam importantes para que ele os inclua na proposta que está sob sua guarda.
Entre esses pontos estão a criação de dispositivo que proíba transformar efetivos em terceirizados e artigo que obrigue firmas contratantes a reter impostos para evitar calote da prestadora de serviços.
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