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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, deu um “passo atrás” e pediu que o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) reveja sua decisão de anular os poderes do Parlamento, anunciada na quinta-feira (30). O anúncio ocorreu horas antes de uma série de manifestações convocadas pela oposição neste sábado (01).
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“Não sabia de nada que a Corte Suprema estava fazendo, não fui eu que escrevi a sentença”, disse em um primeiro comentário sobre o caso. Em um discurso, o presidente ainda afirmou que “criou-se um conflito entre os dois poderes do Estado” após a decisão, que causou críticas até da aliada do governo, a procuradora-geral Luisa Ortega Diaz.
Para enfrentar a crise, Maduro ainda anunciou uma reunião ministerial e com representantes da Justiça e do legislativo na noite deste sábado para debater o problema. O TSJ é conhecido por ter juízes chavistas enquanto a Assembleia Nacional é dominada pela oposição. O caso ganhou repercussão em toda a região, provocando a convocação de embaixadores de diversos países e uma reunião de emergência do Mercosul – que pode expulsar a Venezuela do bloco. (ANSA)
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