© Ammar Abdullah / Reuters
O governo russo acusou nesta quarta-feira (5) os rebeldes sírios de serem os responsáveis pelo ataque com armas químicas que mataram, ao menos, 72 pessoas em Khan Cheikhoun, na Síria, nesta terça-feira (4).
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Diferentemente de todos os países ocidentais, os russos informaram que a ação foi realizada por terra por esses grupos que lutam contra o governo de Bashar al-Assad. Apesar das acusações internacionais, Damasco sempre negou que tenha realizado a ação.
No entanto, o Kremlin confirmou que um ataque feito por sua Força Aérea atingiu uma base dos rebeldes que produzia bombas com "substâncias tóxicas". Ainda não se sabe exatamente qual foi a arma química utilizada no ataque, mas segundo o ministro da Saúde da Turquia, Recep Akdag, "as primeiras análises indicam que foi um ataque químico", provavelmente, com gás sarin. Os hospitais turcos, próximos à fronteira com a Síria, ainda atendem dezenas de feridos da ação militar de ontem.
Os bombardeios à região continuam ocorrendo nesta quarta, quando o Conselho de Segurança das Nações Unidas marcou uma reunião de emergência para debater os ataques na Síria.
O território sírio está imerso em uma guerra civil há mais de seis anos, onde opositores de Assad lutam contra o governo e vice-versa. Além do conflito que se espalhou pelo país, inicialmente, por questões políticas, há ainda a forte presença de grupos terroristas, como o Estado Islâmico (EI, ex-Isis) e o Frente al-Nusra. Os primeiros chegaram a criar um "califado" em grande parte do território sírio. (ANSA)
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