© Beto Barata/PR
Com a suspensão do julgamento do processo de cassação da chapa Dilma Roussef-Michel Temer, pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), nessa terça-feira (4), o Planalto avalia que o presidente conseguiu uma dupla vitória.
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A primeira diz respeito ao tempo, já que o relator da ação, ministro Herman Benjamin, recuou e decidiu conceder mais cinco dias de prazo para manifestação das defesas.
Ele só não contava, de acordo com a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, que abriria espaço para o encaixe de novas testemunhas, o que vai alongar ainda mais o processo.
E a segunda porque, agora, não apenas um, mas dois ministros nomeados por Temer vão julgar a sua cassação. É que Henrique Neves e Luciana Lóssio, que deveriam seguir o voto do relator, a favor da cassação, estão com os mandatos prestes a se encerrar.
Temer, inclusive, já nomeou, no último dia 30, o jurista Admar Gonzaga para o lugar de Neves, cujo mandato se encerra em 16 de abril. Já para a vaga de Lóssio, que deixa o TSE no dia 5 de maio, a expectativa é de que o presidente indique o jurista Tarcísio Vieira Neto.
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