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No próximo dia 7 de abril é comemorado o Dia Mundial da Saúde, mas, de acordo com dados de uma pesquisa realizada pelo Ministério do Esporte em 2016, o número de pessoas sedentárias no Brasil é preocupante: cerca de 45,9% da população não faz nenhuma atividade física. Já entre os praticantes (54,1%), são as mulheres que se sobressaem: 50,4% realiza algum tipo de exercício.
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O gerente de Prevenção, Kids, Teens e MSS da Companhia Athletica Curitiba, Luiz Otávio do Carmo de Almeida, explica que aliar uma rotina de exercícios físicos com uma alimentação saudável ajuda a conservar a saúde, pois as duas práticas colaboram no combate a várias doenças relacionadas ao estilo de vida moderno, como a hipertensão, obesidade, diabetes e níveis de colesterol.
“Ao substituir uma alimentação rica em açúcares e gorduras saturadas por uma alimentação saudável e manter uma vida ativa com práticas de exercícios regulares, o individuo conseguirá ter uma saúde melhor e muito mais proveitosa”, comenta Almeida. De acordo com ele, há muitas explicações e conceitos para “manter a saúde em dia”. “Começando da maneira mais simples: a melhor atividade física é aquela em que você gosta e faz com regularidade e disciplina, com ajuda de um profissional da área para te direcionar quanto as variáveis e para ter os benefícios reais da prática”, afirma.
Segundo diretrizes do Colégio Americano de Medicina do Esporte, um adulto deve praticar, semanalmente, 150 minutos de atividade física, com intensidade moderada a vigorosa, e crianças e adolescentes 60 minutos diários com intensidade compatível. “Todos os praticantes podem fazer musculação, corridas, dança, modalidades esportivas e recreativas, sem exceções, a não ser que exista uma restrição médica. É preciso lembrar, também, que a variedade de modalidades faz com que a rotina seja menos monótona e ajuda a contemplar o maior número de capacidades físicas possíveis”, salienta e complementa:
“Por exemplo: a musculação ajuda a manter o fortalecimento muscular e a quantidade de músculo e massa óssea que tente a diminuir com a idade; os exercícios cardiorrespiratórios são para a manutenção das capacidades cardíacas e melhor perfusão de gases; já os exercícios de flexibilidade colaboram para a plasticidade dos tecidos, diminuindo a possibilidade de lesões.”
Mas, antes de começar uma atividade física, é preciso ir a um médico cardiologista, que avaliará as condições do paciente e, caso seja necessário, pedirá exames para determinar variáveis fisiológicas específicas para a própria segurança. “Com um atendimento médico especializado e bem executado, o aluno poderá individualizar muito mais o programa de treinamento, gerando mais segurança, resultado e precisão em todo o processo”, afirma o gerente Prevenção, Kids, Teens e MSS.
Na Companhia também ocorre a avaliação física, feita por um educador físico, que indicará quais são as possíveis patologias e/ou limitações que o aluno tem, com um embasamento médico. “O trabalho multidisciplinar dentro da academia sempre trará ao aluno mais segurança e resultados em sua prática de exercício”, ressalta.