© Max Rossi / Reuters
O ministro das Relações Exteriores da Itália, Angelino Alfano, se reuniu nesta segunda-feira (10) com os chanceleres dos países que fazem parte do G7 e com a alta representante para Política Externa e Segurança da União Europeia, Federica Mogherini, nesta segunda-feira (10) para debater a crise síria.
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O encontro ocorre em em Sant'Anna di Stazema, na província de Lucca, na região da Toscana, na Itália, e foi convocado neste fim de semana por Alfano. Além do encontro do G7 de hoje, será realizada nesta terça-feira (11) uma outra reunião, que contará com representantes de Arábia Saudita, Turquia, Jordânia e Emirados Árabes Unidos.
Durante está segunda, Alfano, Mogherini e o secretário norte-americano de Estado, Rex Tillerson, foram visitar o santuário que lembra os 560 mortos do massacre nazifascista de Sant'Anna.
"Nós queremos ser aqueles que saberão responder aos que criam danos aos inocentes em qualquer parte do mundo. E este lugar será um ponto de inspiração para as nossas ações", disse Tillerson em discurso no santuário. Já Alfano destacou que "o mundo deseja paz, liberdade e segurança e nós estamos aqui, todos juntos, para dizer nunca mais".
"Esse lugar tem um sinônimo de paz e liberdade que é a palavra da Europa. Lembra um grande amigo e um grande aliado, aqueles que nos deram uma grande mão para atingir nossa liberdade: Estados Unidos da América", disse ainda Alfano.
Já Mogherini lembrou que os europeus "já fazem tudo que podem" para ter a paz e afirmou que a Europa ajuda muito na crise síria.
"A Europa é aquela que leva ajuda humanitária para dentro da Síria. Levamos a possibilidade de viver, de ir à escola e de ter um teto, uma tenda sobre a cabeça e dessa Europa eu estou orgulhosa. Mas, nesses dias é necessário empurrar um processo político para levar o fim da guerra", ressaltou Mogherini.
Protestos
A província de Lucca registrou uma série de protestos nesta segunda-feira contrária ao encontro entre os chanceleres do G7.
Cerca de 200 pessoas percorreram as ruas próximas à estação de Lucca.
A manifestação foi pacífica em grande parte do dia, mas ao chegar próximo à Porta San Jacoppo, houve confronto entre um grupo do protesto e os policiais. Jovens jogaram sinalizadores contra as forças de segurança que revidaram com gás lacrimogêneo.
De acordo com os policiais, ao menos cinco seguranças ficaram feridos quando um grupo tentou forçar uma barreira de agentes para invadir o local onde os chanceleres se reuniram. Os policiais conseguiram dispersar o movimento, que agora está a cerca de 200 metros do local da reunião. (ANSA)
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