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Os 77 executivos da Odebrecht que fizeram delação citaram os nomes de muitos políticos e empresários. As investigações sobre os esquemas de corrupção devem se estender em 20 Estados, além do Distrito Federal.
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Nesta terça-feira (11), o ministro Edson Fachin, relator do caso no STF (Supremo Federal), autorizou que fossem enviadas para instâncias judiciais inferiores menções feitas nos depoimentos dos ex-executivos do grupo baiano a pessoas que não possuem foro privilegiado.
Apenas a Justiça Federal do Acre, Amapá, Alagoas, Rondônia, Roraima e Sergipe não receberam distribuições relacionadas às delações.
De acordo com a Folha de S. Paulo, 12 governadores serão investigados, nove deles estarão submetidos ao STJ (Superior Tibunal Federal) e três [Renan Filho, de Alagoas, Tião Viana, do Acre, e Robinson Faria, do Grande do Norte] ao STF, por terem parentesco com políticos com foro.
Os TRFs (Tribunais Regionais Federais) da 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Região também irão trabalhar nas investigações.
Além disso, cinco ex-presidentes ainda vivos foram citados nas delações: José Sarney (PMDB), Fernando Collor (PTC), Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT).
Os pedidos relacionados a Dilma, Lula, FHC e Sarney -que não têm mais foro no STF (Supremo Tribunal Federal)- foram encaminhados pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato, a instâncias inferiores. No caso de Collor, Fachin decidiu pela abertura de inquérito já que o parlamentar mantém foro no Supremo por ser senador.
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